domingo, 10 de maio de 2015

Ninjas, precisão assassina




A noite cai, o silêncio se faz, tudo está calmo e tranquilo. O sono vem, os olhos pesam, o bocejo é inevitável. Desavisadamente adentramos o mundo dos sonhos, pouco a pouco, despreocupados, apenas entorpecidos. Um zunido acomete, não damos atenção, o tempo passa, o zunido ressurge, mas estamos cansados demais para preocuparmos com isso. A realidade se distorce, perdemos nossas faculdades cognitivas. Finalmente adormecemos...

Mas, na calada da noite, algo está a espreita, esperando que nossas mentes estejam enfraquecidas e desatentas. E eles aparecem como raios, saltando e voando de um lado para o outro. Furtivamente e o mais silenciosamente possível. Só nos damos conta deles quando somos atacados, quando estão perto demais para podermos ouvi-los. Aí já é tarde, muito tarde, pois não importa como você se cubra, não importa as medidas que você tome para evitar isso, não importa nada, eles lhe farão de vítima.

Somos os dejetos de uma guerra secreta, oculta. Nossas peles sempre trarão sinais dessa batalha, noite após noite, nos coçaremos e veremos o alto relevo dos nossos calombos. Todos nós, nunca escaparemos, sempre seremos atacados, sugados, servidos de alimentos para esse malditos e putos pernilongos!




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