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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Preço de cinema!











Só eu acho isso ou todo mundo? Sim, cinema está cara para cara%&o! E como está! Até as salas de filmes cults estão absurdamente caras! Se você e do tipo que não acha extremamente caro ver um filme por 20 pratas então o seu lugar não é aqui!

Isso é o preço de uma sala pequena que exibe filmes fora do catálogo de Hollywood aqui em BH. Não tem mais do que cem assentos, nem ar condicionado, nem incríveis e potentes caixas sonoras. Os bancos não reclinam e as fileiras dos assentos não são íngremes o suficiente. Os funcionários não sorriem pra você, não te cumprimentam de volta também. O pão de queijo da lanchonete custa 5 pratas e os filmes da Marvel não passam lá!

Ei, esse é só o meu protesto, não estou afirmando que eu estou certo, mas eu baixaria o filme aqui em casa mesmo e toda grana que eu gastei lá eu poderia ter tomado ou comido muito aqui em casa, no conforto do lar. 

A única vantagem que eu vi nesse cinema é que o filme foi muito bom, e a companhia melhor ainda! Fora isso, nada a acrescentar. Se eu falasse: "gostei dessa cena" ou mexesse na pipoca (que custou 10 pratas) alguém olhava para trás desconfortavelmente. O som era bom, mas não tampava nenhum ruído, tive que ficar bem quietinho e só pude rir quando todos riam!

Ah, olha, se não fosse pelo passeio com a minha companheira eu não teria gostado, nem pelo filme ótimo (que logo eu resenharei, acredito eu, pois é realmente muito bom). Viver de prazeres voltados para cultura está cada vez pior. Eu acho um grande absurdo. 

Ninguém aqui fez as contas? Com vinte reais eu compro o filme original em promoção lá na Americanas, por quarenta pratas eu compro sem promoção nenhuma, por cinquenta reais (incluindo a pipoca e duas entradas) eu compraria o filme mais algum brinde qualquer, e poderia ver quantas vezes eu quisesse. Isso é só o que eu gastei num único filme!

Eu não acho que estou exagerando, não achei a minha grana no lixo, pô. Não sou pão duro nem nada disso, quem me conhece sabe que eu não sou assim, mas não acredito que tudo está sempre aumentando e o meu salário não. Não é justo o entretenimento escolhido (TV não é escolha) seja inviável para pessoas com baixo poder aquisitivo. Afinal, nesse preço, se eu quisesse sair todos os finais de semana com minha amada, no segundo final de semana eu já estaria decretando óbito monetário.

O que é que tem num cinema pra ele custar tanto? Hein? Se cem pessoas estiverem vendo aquele filme o valor arrecadado (considerando-se só inteiras) será de R$2.000,00 só numa sessão! Num dia eles ganham mais do que eu ganho num ano! Por$@!

Se todo mundo tivesse consciência da exploração financeira que fazem com a gente, poderíamos boicotar esse tipo de abuso, fazer as empresas pensarem melhor ou ajudar mais algumas delas a irem para o buraco caso não cedessem à pressão (prefiro que elas do que eu). Mas somos todos desunidos demais. Merecemos isso. Mas eu faço a minha parte. Havia alguns meses que eu não ia ver um filme no cinema, agora, ficarei mais alguns anos! 

Não sei se te contaram, mas eu posso baixar tudo de graça aqui em casa se for preciso! Valeu, cinemas!, vocês sabem como conseguir clientes! (E aprendam a sorrir pra quem está torrando grana com vocês, ao menos isso!)

Ah, detalhe: os livros que eu amo tanto, estão com os preços caindo (embora ainda muito caros), em alguns casos até pela metade. Eu posso sofrer com a crise, mas muita gente vai comigo, certo editoras?!

Não importa o governo, quem comanda o mercado são os consumidores. Parem de consumir e tudo cai, simples assim! Ah, se eu conseguisse parar de ler vocês iam ver...




segunda-feira, 22 de junho de 2015

Aviso importante




Ainda pensando muito sobre esse assunto blog...

Realmente acho um desperdício de tempo investir horas em contos, histórias, versos e afins que não serão lidos nem divulgados. E pensando incessantemente nisso eu cheguei a duas conclusões:

Primeiro os textos precisam ser ainda menores. Mais compactos e sucintos. Junto aos textos, quando eu os postar, colocarei indicadores do tamanho desse texto. Tentarei fazê-los da menor forma possível, mas para não estragar tudo apenas simplificando, quando isso não puder ser feito, eu avisarei sobre o tamanho do texto.

Tentarei fazer textos com menos de 25 linhas, que é o equivalente a meia página digitada. Chamarei esse tipo de texto de pequeno. Acima de 25 e até 50 linhas, que é o equivalente a uma página inteira digitada eu chamarei de médio. E, obviamente, tudo que exceder 50 linhas eu chamei de grande.

Para esse texto ser curto, irei contar a segunda coisa e terminá-lo. A partir de agora, além de produzir textos curtos e concisos (em sua maioria), eu darei mais atenção ao meu livro em si. Tratarei de escrevê-lo o quanto antes e comentarei sobre o seu progresso no meu "diário" aqui do blog.

Bom, é isso, texto curto. Faço isso porque, como eu disse, eu também não gosto de ler em telas. Logo arrumarei um jeito de todo mundo (só interessados) baixar meus textos para serem lidos nos seus devidos (e preferidos) leitores digitais. Abraços.


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Sobre resenhas e críticas literárias











O que me levou a escrever esse texto foram duas coisas: a falta de entendimento da palavra resenha e o livre direito de escrever o quê e como eu quiser.

Calma lá, não estou sendo grosseiro, embora a frase acima possa sugerir isso. A palavra resenha, em seu significado nos dicionários, remete basicamente a uma outra palavra: resumo. Mas não é bem por aí.

Você, ao terminar de ler um livro, quer fazer uma resenha? Ok! O quê e como fazer então? Simples, diga em suas próprias palavras o que achou, destaque alguma informação importante, fale sobre o que é aquele livro e etc. Certo? Certo! Mas não é bem isso o que acontece. O que eu ando lendo e vendo por aí na internet é uma quantidade enorme de resumos. O que isso quer dizer? Quer dizer que é como se eu estivesse lendo resumidamente o livro novamente. Não é esse o trabalho da resenha. Resenha é a livre interpretação pessoal acerca de um determinado texto. Traduzindo, a opinião de cada um sobre aquele material lido (ou assistido, ouvido e etc.). Você não tem que dizer tudo que tem dentro do livro e sim seu sentimento e entendimento sobre ele.

Já vi blogs com resumos completos de livros com o título de "resenha". Não! Isso não está certo. Resenhas são opiniões críticas, meramente isso. Devemos analisar a escrita do autor, o enredo, seus personagens, a fluidez ou não da história entre tantas outras coisas, mas tudo deve ser dito em suas próprias palavras, com uma crítica (positiva ou negativa) baseada no seu prévio conhecimento sobre o assunto. Não quero ler resenhas de livros para saber a sua história, isso eu descubro lendo a parte de atrás do livro ou suas orelhas. Entenderam? 

Atenha-se a esse fato: RESENHA NÃO É A MESMA COISA QUE RESUMO.

Outra coisa muito importante sobre a resenha. É preciso ter senso crítico sobre uma obra. Você não precisa ser uma sumidade no assunto para dar o seu parecer sobre alguma coisa. Mas você também não pode deixar de lado informações prévias que você carrega consigo das muitas outras leituras e estudos que fez. É importante falar criticamente sobre um texto para construir uma resenha.

Aqui entra a segunda coisa que eu queria dizer. Eu não trabalho para ninguém e não tenho que seguir fórmulas exatas para construir a minha opinião a respeito de alguma coisa que li. Sigo sim alguns padrões para compor uma resenha, pois resenha é resenha e não a porcaria de um resumo (que fique bem claro). Uma das coisas que me incomoda profundamente é ser brando e suave com alguma coisa que lhe desagrada. Se eu ler um livro bosta (como o Mago Aprendiz, por exemplo) eu não vou medir palavras para dizer que aquilo não presta. (Isso não quer dizer que eu vou xingar o livro, só reclamar da falta de bom senso. Na maioria das vezes...).

A crítica aqui é muito importante. Vou contar um caso curto. 

Eu tenho uma amiga leitora que muito mais do que eu, que já leu muito mais do que eu e que, provavelmente, tem muito mais conhecimento do que eu. Essa minha amiga leu a resenha que eu fiz do livro citado acima e discordou de mim drasticamente. Ok! Até aí tudo certo. Mas quando comecei a argumentar com ela sobre o assunto ela se irritou e defendeu avidamente o autor e sua obra. Fiquei pasmo, pois saber (porque a conheço há muitos anos) que uma pessoa que já leu tantas ótimas obras de tantos ótimos autores simplesmente desconsidera todo seu conhecimento prévio (sua capacidade crítica) para vigorosamente proteger um livro tão mal escrito como o mencionado.

Vou usar a Música como exemplo, pois é uma das áreas que mais domino. Se eu gosto da banda X por n motivos, isso não descarta a probabilidade de eu não gostar de algum dos seus trabalhos. Minha autoformação musical me dá capacidade de saber quando a tão amada banda faz alguma coisa ruim. Nem tudo é unânime. Não estou dizendo para ninguém concordar comigo em nada do que eu falo ou escrevo, mas é essencial que você apresente argumentos para refutar os meus, para termos um diálogo sadio e aprendermos um com o outro. 

Isso tudo vale para uma resenha, pois quando faço uma, uso o meu prévio conhecimento literário para discorrer sobre aquele assunto, sendo crítico, no sentido de fazer análises embasadas em informações e conhecimentos. Agora, se você ama irrevogavelmente Crepúsculo, 50 tons de cinza e Jogos vorazes, você provavelmente caiu no blog errado. Fuja daqui correndo!





sexta-feira, 10 de abril de 2015

Como produzir um texto

Decidi escrever sobre esse assunto no intuito de ajudar algumas pessoas que me perguntam como fazer isso. Não sou um exímio escritor, tampouco alguém com a bagagem necessária para tal desafio, mas, pelo pouco que conheço e estudo, creio que vou poder esclarecer algumas coisas. Vou tentar ser rápido e direto e fazer um texto sucinto e coerente. Vamos a ele:

  • Ler para escrever:

Parece bobagem dizer isso, mas quem lê muito escreve melhor! Verdade? Nem sempre. Ler bastante está diretamente ligado a escrever bem, mas o que acontece com frequência é que as pessoas leem despretensiosamente na maioria das vezes. Para aprendermos com a leitura precisamos de alguma atenção, como por exemplo: devemos reparar na estrutura do texto, como ele está escrito, como o autor expressa suas ideias, como a pontuação é utilizada, a forma correta do emprego das palavras, a ortografia, enfim, tudo que for necessário para se escrever melhor. Resumindo, não adianta só ler, mas aprender com o que se está lendo.

  •  Menos é mais:

Objetividade! Aprendi isso com muitos erros. Escrevia textos longos, sem muita (ou nenhuma) estrutura, com frases longas e até ininteligíveis. Às vezes ainda faço isso por pura distração ou empolgação. Textos com frases curtas ajudam no entendimento. Parágrafos curtos também são uma ótima ferramenta, pois deixam o texto mais limpo e menos cansativo. As ideias devem ser concisas, diretas e, de preferência, precisas. Temos de ficar atentos para conseguirmos transmitir o que queremos sem muitos rodeios.

  • O pai dos burros:

Esse era o nome que meu pai dava para o dicionário. Hoje, alguns dizem isso do Google também. Infelizmente, vejo isso acontecer o tempo todo: as pessoas, em sua maioria, não fazem mais o uso dessa ferramenta. E dicionário sempre foi - e continuará sendo - indispensável para se escrever bem. Agora mesmo estou com um desses dicionários online aberto em outra aba. O meu léxico físico tem o corte dianteiro tremendamente puído de tanto uso. Vou contar uma coisa que, juro, é verdade: não há um só dia que eu não olhe ao menos uma palavra nele. Não estou me vangloriando disso, estou é incentivando. Consultá-lo regularmente nos ajuda, não só a descobrir o significado das palavras e a forma correta de se grafá-las, como também a encontrar sinônimos para não ficarmos repetindo os vocábulos. Quanto mais fizermos uso do famoso "pai dos burros", mais aptos estaremos para escrevermos melhor.

  • Rascunho primeiro:

Acredito que essa seja uma das melhores dicas desse texto. Fazer anotações previas do assunto a ser tratado é "uma mão na roda". Escrever poucas palavras-chave - numa folha qualquer - ajuda a clarear as ideias e a montar um esquema com o quê deve ser abordado; com início, meio e fim. Anote também qualquer coisa que pensar quando fizer o seu rascunho para não perder aquela informação que poderá ser importante. Isso fará uma enorme diferença na hora de "botar a mão na massa".

  • Conclusão e revisão:

Não se esqueça de dar um fim para o seu texto, concluí-lo de forma justa. Tente sempre pontuar a ideia principal na conclusão, aqui é o lugar para se fazer isso. Tendo dito tudo aquilo que quis dizer, passe para a próxima fase: revise. Leia-o integralmente. Primeiro, faça uma leitura para saber se tudo está como desejou que estivesse; segundo, faça uma nova leitura, só que agora mais minuciosa, em busca de erros ortográficos, letras faltando ou sobrando, erros de concordância, pontuação e etc. É fundamental que revisemos o que escrevemos e, se possível for, pedirmos a ajuda de um outro leitor, um amigo disposto a "te dar uns toques".




O assunto é muito extenso e as dicas são inúmeras. Esse texto foi apenas uma pincelada inicial, pretendo fazer outros sobre o mesmo assunto a fim de continuar auxiliando aqueles que têm alguma dificuldade para produzi-los. Vou especular outros temas relacionados também, como gêneros e formas. Lembrando que esses são métodos que eu aplico para mim mesmo, coisas que, eu acredito, poderão te ajudar.

domingo, 5 de abril de 2015

Como mudar completamente a sua vida? (para melhor???)



Crie metas.

(só com você nelas)


Torne-se obsessivo.

(obsessão é a alma do negócio)

Gaste seu tempo somente com tarefas.

(nem pense em ir ao banheiro)

Divirta-se pouco.

(é melhor nunca se divertir)

Esqueça o amor.

(sentimentos pra quê?)

Largue o convívio social.

(a sociedade só distrai)

Amigos? Pra quê?!?!

(quem precisa deles?)

Só pense em dinheiro.

(dinheiro é nosso amigo)

Não coma.

(gasta tempo)

Não beba.

(hidratar-se para quê?)

Não durma em hipótese alguma.

(dormir é para os fracos)

Não pisque.

(cada fração de segundo é crucial)

Não olhe para os lados.

(Foco! Foco! Foco!)

Invoque todas as entidades para lhe ajudar.

(não escolha apenas um deus, utilize-se de todos eles)

Adquira amuletos da sorte.

(recomendo notas de euro e dólar)

Faça isso todos os dias de sua vida.

(ela será breve)

Morra feliz, infartado ou com falência múltipla dos órgãos.

(aproveite da fama e fortuna que acumulou)

terça-feira, 31 de março de 2015

Como ler um livro até o fim

Bom, dando continuidade ao texto de ontem e aprofundando melhor essa questão, vou falar sobre esse assunto tão recorrente e que muitos acham impossível: terminar um livro. Parece que as pessoas desenvolveram um crença que diz que um livro não pode ser terminado ou que um livro deve ser postergado até o infinito. Digo isso por experiência própria, grande parte da minha adolescência foi assim, já cheguei a ler um mesmo livro por quase dois anos (absurdo!). Mas o quê é que faz isso se tornar uma constante na vida de muitas pessoas?

Como eu disse no texto anterior, precisamos desenvolver um hábito saudável de leitura. E agora acrescento mais uma palavra: um hábito saudável e contínuo de leitura. Sim! Ler, simplesmente, não faz de você um bom leitor. E, aqui no Brasil, somos considerados leitores medíocres. Não quero entrar em dados e pesquisas para provar isso, mas algo aqui precisa ser mudado. Para sermos considerados bons leitores, devemos ter um mínimo de funcionalidade, ou seja, ler e entender o que lemos. Precisamos de prática, de dedicação. Se alguém pega um livro por obrigação, por exemplo (como as leituras obrigatórias para concursos, escolas, graduações e etc.), é quase certo que esta leitura não será muito proveitosa, salvo aqueles que, como eu, amam ler e, ainda assim, podem se deparar com uma verdadeira leitura chata.

Para que você não abandone uma leitura recomendo alguns cuidados e também metas. 

Vamos supor que queremos ler um livro de quinhentas páginas. - antes de mais nada, lembrem-se das dicas anteriores; ler um livro do seu agrado (vamos deixar de lado as leituras obrigatórias por enquanto), ler frequentemente e não desistir, principalmente se o livro estiver muito bom - Para terminarmos um livro - de cabo a rabo, como diz o ditado popular - devemos estipular um prazo para terminá-lo. Uso aqui um detalhe: as bibliotecas, em sua maioria, emprestam seus volumes por quinze dias (duas semanas), renovados por mais quinze dias (ou seja, um mês). Supõe-se então que, ler um único livro, estenda-se por até um mês de leitura. É um prazo bastante razoável. Concordam? Pois então, vamos dividir o número de páginas pelo número de dias: 500/30, que dá uma média de 16.66 páginas por dia. Traduzindo, se você lê na média dos brasileiros, que é em torno de uma página a cada cinco minutos (a média, na verdade, está entre três e cinco minutos), você irá gastar um pouco mais de uma hora por dia para concluir um livro de quinhentas páginas em apenas um mês. Um total de doze livros por ano, fantástico, não?! Isso já tira você da zona de conforto e lhe traz mais conhecimento e cultura. Sem contar o fato de que, com o tempo, sua leitura melhorará e muito. Sendo assim, você conseguirá ler livros mais rapidamente. Quando pegamos o gosto pela coisa fica mais divertido e interessante, você passará a ler por mais tempo, o que aumentará o seu tempo hábil de leitura. 

Eu já contabilizei a minha média de páginas por hora várias vezes, mas os resultados sempre ficam diferentes. Isso acontece por causa do tipo de texto. Se é uma coisa muito densa, filosófica demais, técnica ao extremo e etc., a leitura fica mais carregada, embargada, arrastada e demorada. Quando o livro é mais suave a leitura sai fluida. Aconselho a começar com livros do tipo best-seller para acostumar com este hábito, pois, em sua maioria, são mais tranquilos de se ler. Claro que recomendo muito os clássicos, mas muitos deles são densos demais. 

Outra coisa que ajuda muito é criar uma rotina. Tenha em mente que você precisa terminar aquilo que começou. Faça disso um objetivo. Use sempre a lei da compensação (eu uso sempre), se você só conseguiu ler dez páginas num dia, leia vinte no próximo. 

Deixe a leitura para um momento tranquilo do dia. Livre-se de coisas que atrapalham você a ler (nada de eletrônicos por perto, exceto se você estiver lendo "eletronicamente", é claro). Não faça duas coisas ao mesmo tempo. Deixe o livro absorver sua mente para dentro dele e vice-versa.

Bom, o assunto é extenso e irei precisar de outros textos para falar sobre tudo. Mas, por enquanto, deixo essas dicas acima, fundamentais para você completar a leitura do seu livro. Inspire-se, deixe-se levar. Consiga!

O que não podemos fazer é cair sempre no mesmo erro, porque ler é imprescindível para o enriquecimento humano. Ler não é perda de tempo, saibam disso. Ler nunca será uma desvantagem. Para inspirá-los ainda mais, deixo abaixo dois links. Um, é uma matéria sobre um rapaz que consegue ler até 900 páginas por hora e, o outro, é o blog deste mesmo cidadão. Impressionante!

Matéria:

Blog:


Como ler mais e melhor

A priori, a melhor dica e a mais importante de todas é: pratique!

É um fato: as pessoas têm preguiça de ler! E, o pior de tudo, é que elas também se acomodaram com isso. Estão confortáveis com uma situação desastrosa. Não estou exagerando. Ler é fundamental para a vida, a maioria sabe disso, mas ninguém leva este fato muito a sério. Nosso país não é referência no quesito leitura e, infelizmente, acho que nunca será. O mundo está se desanalfabetizando. Ler é o melhor exercício para saber ler melhor e, também, para escrever melhor. Sem falar no enriquecimento pessoal que este hábito saudável vai lhe trazer.

Exemplo claro da falta de leitura, no mundo de hoje, está nas redes sociais, todas elas, sem exceção. Vejo zilhões de postagens, todos os dias, com a pior ortografia imaginada. Frases sem o menor sentido, com a maioria das palavras (para não dizer todas) escritas erroneamente, falta de pontuação, estrutura e concordância, entre tantas outras coisas de fundamental importância. E olha que muitas dessas pessoas possuem até um elevado nível de cultura e graduação. Por que estou dizendo isso? O que isso tem a ver com a leitura em si? Simples, o caminho mais fácil para se aprender a escrever bem é ler bem. Ler muito, ler bastante. 

Eu amo escrever e, quem me conhece bem, tem certeza disso. Amo ler também e, quem passa pelo meu dia a dia, também sabe disso. Fico dividido entre ler e escrever, sem saber qual eu gosto mais, mas prefiro dizer que gosto de ambos. Sou um aficionado pela nossa língua. Adoro estudar e pesquisar esse assunto. O livro que mais consulto é o dicionário, sem sombra de dúvidas. Recomendo que todos façam isso sempre e isso é mais uma dica.

Eu conheço muitas pessoas que afirmam veementemente que não gostam de ler. Outras discursam sobre a preguiça de ler um livro. Outras falam sobre a falta de tempo. São tantas as desculpas, que nem consigo enumerá-las. Mas, desculpas à parte, ler é praticamente um dever de todos nós. 

Minhas dicas aqui são para as pessoas que sabem ler e que, seja qual for o seu  motivo, não fazem isso com frequência ou quase nunca; mas que desejam tornar a leitura uma constante em suas vidas.

Como disse no topo do texto você deve praticar sua leitura. Para isso, deve deixar os empecilhos de lado e acostumar-se com este hábito. Aqui vão minhas recomendações:

1 - escolha o que quer ler - você deve começar pelas leituras que mais lhe agradam e nunca por coisas que lhe dão cansaço ou irritação. Não tente ler um clássico se você só gosta de best-sellers. Guarde-os para uma outra ocasião. Escolha os títulos que mais lhe chamam a atenção. Este é o primeiro passo.

2 - crie um hábito - não adianta nada ler trezentas páginas num único dia e só voltar a pegar o livro dali a duas ou três semanas. Sistemas assim não criam hábitos. Você precisa construir uma rotina, ou seja, ler todos os dias (Se preferir, escolha um ou dois dias para não ler). Se você não está acostumado a ler muito, comece com apenas dez páginas, ou um conto, ou uma crônica, ou um capítulo apenas, mas leia todos os dias ao menos um pouquinho. Separe meia hora do seu dia para fazer isso. Escolha um período do dia que mais lhe apeteça. Conheço pessoas que têm o costume de ler antes de dormir. Essas pessoas estão sempre lendo, mesmo que apenas um pouquinho por dia.

3 - não desista - parece bobagem dizer isso, mas muitos desistem sem ao menos conseguirem grandes passos. Aconselho a, por exemplo, trocar a leitura; se o livro escolhido está enfadonho, troque-o imediatamente (caso todos os que você tenha escolhidos estiverem assim o problema não é com os livros), vá para outro que lhe agrade mais. Termine uma leitura, principalmente se você está gostando dela. Não deixe duas páginas para o dia seguinte se a história está prendendo a sua atenção. Sempre termine um livro, isso é importante. Se em algum dia você não conseguiu ler por falta de tempo ou cansaço, tente ler um pouco mais no outro dia, use a lei da compensação. O importante é que você não se deixe levar pelo desânimo e continue sempre em frente.


Considerações finais:

Se ainda não ficou claro, vou transparecer, se você criar o hábito de ler, quanto mais você fizer isso, melhor será sua leitura e mais fácil será ler um livro ou texto. Seu vocabulário aumentará, seu conhecimento e sua "velocidade de compreensão" também.

Fiz essas sugestões no intuito de ajudar. Vou postar outros escritos nesse gênero para continuar o assunto (criei um novo marcador para designar este tipo de texto - aceito sugestões para o nome do marcador). Tenho aumentado muito o meu tempo de leitura e tenho um compromisso comigo mesmo de ler um livro por semana. Eu sempre tive o bom costume de ler, mas sempre exigi de mim mais leituras. Pretendo conquistar essa façanha gradualmente e, simultaneamente, compartilharei minhas experiências e aprendizados aqui no blog.