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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Preço de cinema!











Só eu acho isso ou todo mundo? Sim, cinema está cara para cara%&o! E como está! Até as salas de filmes cults estão absurdamente caras! Se você e do tipo que não acha extremamente caro ver um filme por 20 pratas então o seu lugar não é aqui!

Isso é o preço de uma sala pequena que exibe filmes fora do catálogo de Hollywood aqui em BH. Não tem mais do que cem assentos, nem ar condicionado, nem incríveis e potentes caixas sonoras. Os bancos não reclinam e as fileiras dos assentos não são íngremes o suficiente. Os funcionários não sorriem pra você, não te cumprimentam de volta também. O pão de queijo da lanchonete custa 5 pratas e os filmes da Marvel não passam lá!

Ei, esse é só o meu protesto, não estou afirmando que eu estou certo, mas eu baixaria o filme aqui em casa mesmo e toda grana que eu gastei lá eu poderia ter tomado ou comido muito aqui em casa, no conforto do lar. 

A única vantagem que eu vi nesse cinema é que o filme foi muito bom, e a companhia melhor ainda! Fora isso, nada a acrescentar. Se eu falasse: "gostei dessa cena" ou mexesse na pipoca (que custou 10 pratas) alguém olhava para trás desconfortavelmente. O som era bom, mas não tampava nenhum ruído, tive que ficar bem quietinho e só pude rir quando todos riam!

Ah, olha, se não fosse pelo passeio com a minha companheira eu não teria gostado, nem pelo filme ótimo (que logo eu resenharei, acredito eu, pois é realmente muito bom). Viver de prazeres voltados para cultura está cada vez pior. Eu acho um grande absurdo. 

Ninguém aqui fez as contas? Com vinte reais eu compro o filme original em promoção lá na Americanas, por quarenta pratas eu compro sem promoção nenhuma, por cinquenta reais (incluindo a pipoca e duas entradas) eu compraria o filme mais algum brinde qualquer, e poderia ver quantas vezes eu quisesse. Isso é só o que eu gastei num único filme!

Eu não acho que estou exagerando, não achei a minha grana no lixo, pô. Não sou pão duro nem nada disso, quem me conhece sabe que eu não sou assim, mas não acredito que tudo está sempre aumentando e o meu salário não. Não é justo o entretenimento escolhido (TV não é escolha) seja inviável para pessoas com baixo poder aquisitivo. Afinal, nesse preço, se eu quisesse sair todos os finais de semana com minha amada, no segundo final de semana eu já estaria decretando óbito monetário.

O que é que tem num cinema pra ele custar tanto? Hein? Se cem pessoas estiverem vendo aquele filme o valor arrecadado (considerando-se só inteiras) será de R$2.000,00 só numa sessão! Num dia eles ganham mais do que eu ganho num ano! Por$@!

Se todo mundo tivesse consciência da exploração financeira que fazem com a gente, poderíamos boicotar esse tipo de abuso, fazer as empresas pensarem melhor ou ajudar mais algumas delas a irem para o buraco caso não cedessem à pressão (prefiro que elas do que eu). Mas somos todos desunidos demais. Merecemos isso. Mas eu faço a minha parte. Havia alguns meses que eu não ia ver um filme no cinema, agora, ficarei mais alguns anos! 

Não sei se te contaram, mas eu posso baixar tudo de graça aqui em casa se for preciso! Valeu, cinemas!, vocês sabem como conseguir clientes! (E aprendam a sorrir pra quem está torrando grana com vocês, ao menos isso!)

Ah, detalhe: os livros que eu amo tanto, estão com os preços caindo (embora ainda muito caros), em alguns casos até pela metade. Eu posso sofrer com a crise, mas muita gente vai comigo, certo editoras?!

Não importa o governo, quem comanda o mercado são os consumidores. Parem de consumir e tudo cai, simples assim! Ah, se eu conseguisse parar de ler vocês iam ver...




terça-feira, 4 de agosto de 2015

Julgando o livro pela capa!










Sim, sim, meus queridos, tem muita gente que faz isso com corriqueira frequência! Não nego que já me atraí por diversas capas sedutoras e encantadoras; me chamando, me convidando, me tentando e... cof, cof, desculpem, empolguei-me!

Mas até que ponto isso é uma coisa boa para nós, os leitores?! Sim, esse sou eu com mais um texto reflexivo, pronto para dar um pequeno nó filosófico/moral/social de pouca significância na sua cabeça com as minhas indagações sem respostas!

No primeiro texto eu discuti sobre o bem de se ler ou não. Questionei se era válido ser um leitor ou simplesmente isso era mais um comportamento do que uma coisa realmente boa. (Minhas poucas, e muitas vezes desnecessárias, opiniões você encontra aqui: clique numa dessas palavras para ler o texto anterior!)

Agora vou discorrer sobre essa questão de capa! As editoras, como bem vocês podem estar percebendo, andam gastando uma fortuna em lindas capas, dos mais variados tamanhos, cores, formas, brilhos, relevos, bodegas e coisas do tipo. Sim, muita grana! (Folheei um exemplar hoje que, se não me engano, as primeiras dez folhas eram roxas e cheias de desenhos, mais nada)

Alguém vai dizer, "mas é lindo!" Não disse que não era, é sim, mas e aí? Cara, só essas dez folhas roxas no início, mais dez no final totalizando 40 páginas sem nada escrito, só enfeite, nada que acrescente na sua vida (e tem gente que fica babando por isso), exceto que o preço vai lá em cima por conta de cada pequeno detalhe!

Na minha inútil opinião o que deveria ser levado a sério é: integralidade do texto, excelente tradução e uma capa com orelha rígida suficiente para não se despedaçar! Pronto! Não precisa pôr desenho, não precisa pôr enfeite nenhum! Quero um livro sem "requintes"! Se quisesse enfeites e desenhos mandava pôr lacinhos numa HQ e comprava por um preço absurdo!

Não quero ser de todo contra, temos alguns prós: capas bonitas chamam a atenção de leitores (aqueles que precisam se encantar pela capa!), de novos leitores, do pessoal jovem que quer começar a se aventurar na leitura!

Entretanto, tem uma contra partida nisso: muita gente compra livro pra colecionar. Já fui assim em diversas épocas da vida, quando comprava muitos livros e lia pouco num ano qualquer. Mas o que eu ando vendo (vide youtubers de plantão) é uma leva enorme de gente que compra uma porrada de livros e fecha uma renca de parcerias e não lê quase nada! (é óbvio que existe exceções)

Um livro foi feito para ser lido, ao menos é o que eu sinto quando vejo um deles me encarando na estante e dizendo de forma suculenta: "Vai, Pedro, me compra, me leva pra casa, me leia, me devore, me..." Ok! Já deu pra entender!

O que você sente vendo as lindas capas dos novíssimos livros? Sejam sinceros! Eu sei que acende uma vontade louca de tê-los, mas são apenas livros como os outros, certo?!

Outra coisa que me aborrece é o "mais do mesmo"! Eu gosto de ver canais literários e ler coisas sobre livros, mas temos uma repetição trágica aqui, pois todos são parceiros das mesmas editoras e acabam recebendo os mesmos livros e mostram as mesmas coisas, principalmente com comentários do tipo: "essa capa é linda!", "gente, olha que capa linda!", "Olha que diagramação fantástica!" PURO SACO! Isso aí, na minha terra, se chama puxa-saquismo!!! Você ganhar um livro da editora não quer dizer que ela paga o seu sustento, não se vendam tão barato.

E olha que a grande maioria de parceiros não leem seus livros. Vi gente comentando que vai demorar "alguns meses para ler esse", e nem meses depois sai uma "resenha" (aí entra aquela outra questão: resenha não é resumo, galera! Pelos deuses, parem de resumir livros e falarem de suas capas. Eu quero saber da sua emoção ao ler o livro, sua sensação, seu parecer sobre a história, lembrem-se disso! Escrevi sobre esse assunto aqui: clique!).

Não me levem a mal (ou levem, é seu direito também), eu também amo capas, me encanto com elas e também quero todas elas, mas isso não pode ser o fim das coisas! O mais importante é ler, ou eu estou completamente equivocado e uma nova raça surgiu entre nós: os admiradores e colecionadores de livros! Pré-requisitos: amar capas e ter grana! Obs.: não precisa saber ler!

Não se prendam aos seus medos e receios, apenas façam o que quiserem. A vida é curta demais para se preocuparem se estão levando o livro só por causa da sua capa, mas tenho certeza que em algum momento você irá sentir que o conteúdo é sempre mais importante do que a sua simples aparência!



Leiamos todos, leiamos sempre! Abraços




sexta-feira, 31 de julho de 2015

Por que ler? + algumas outras teorias e explicações










Como explicar em poucas linhas um período de seca? Por que fiquei tanto tempo sem escrever (foram só quatro dias, mas pra mim isso é muito tempo)? Por que minha produção de textos caiu pela metade esse mês? Quantos anjos podem dançar na ponta de um lápis número 2?  Muitas perguntas...

Acho que explicar sem ter sido perguntado não faz sentido. Então vou simplesmente continuar, como se nada tivesse acontecido, porque eu sei o que rolou, não foi nada demais, mas nada que valha a pena ficar justificando.




Mas uma coisa surgiu nos meus pensamentos: por que afinal temos que ler?

Ler é cultura? Ler faz bem para sua saúde mental? Ler traz algum benefício? Ler é bom? Ler tem algum significado oculto? 

Tenho várias respostas para essas e muitas outras perguntas relacionadas, mas não confio no meu julgamento acerca desse assunto. Quero então lançar essa reflexão: por que diabos gostamos de ler, por quê?

Lembrando que essa é uma reflexão para apenas uma pequena parcela das pessoas desse país, pois a grande maioria não gosta realmente de ler. (E uma outra grande maioria sequer sabe que eu escrevi esse texto.)

Quem foi que inventou que ler é bom? Quem? De onde tiraram essa ideia? E você, gosta de ler? Por quê? Já pensaram que ler pode ser apenas mais uma coisa inventada, um ato social? 

Antes que me atirem pedras, vale lembrar que eu amo ler, isso faz parte da minha vida. Leio todos os dias com o maior prazer desse mundo. Fico angustiado se não leio. Tenho crise de tédio se pego um ônibus ou caminho para o trabalho sem ter um livro como apoio. Filas são um convite à leitura. Esperar por alguém?, ler é o melhor remédio! A meu ver, se eu não lesse eu seria muito mais triste e o mundo seria muito pior.

Mas aí entra a questão, porque isso vale só pra mim, vale só pra você que ama ler também, mas vale para todo mundo? Ler realmente é tão foda (perdoem-me o palavreado, mas foda-se) assim?

Eu vou afirmar que sim, xingar quem disser que não, mas isso não pode ser simplesmente verdade. Eu sou mais feliz do que alguém que não lê? Não posso dizer coisas desse tipo. Não são vias de regra. "Nada na verdade é o que parece ser", mas eu acho que é!

Por muito anos eu gastei saliva tentando explicar vantagens de se ler, convencer alguém que ainda tinha dúvidas, incentivar aqueles com preguiça de continuar um livro, dar apoio àqueles que desejavam ler mais, repudiar aqueles que não liam, entre tantas outras futilidades.

Mas olha aí, nada faz sentido. Eu acredito piamente que ler é bom para caralho e ponto, mas isso não justifica absolutamente nada. Acho que se eu tentar convencer alguém disso vou estar simplesmente fazendo o papel de um pregador religioso, impondo a minha verdade sobre a das outras pessoas e isso é uma baita de uma mentira. Hipocrisia. 

Confuso, né?! Por isso estou há alguns dias pensando. Ler chega a parecer um ato de gente esnobe. Uma declaração de intelectualidade banal. Uma exibição de poder cognitivo.

Pronto, peguei ódio e vou parar de ler! Mentira! Nunca faria isso, seria como arrancar os meus  próprios olhos. Só acho que se ler fosse tão legal assim, todo mundo já estaria lendo. Acho também que se jiló fosse tão bom, todos estariam comendo (eu como, sou todo ao contrário)! Não dá para ditar regras.

O assunto é finito, longo, cansativo, e extremamente dúbio. Espero que vocês tenham a paciência para refletirem e o carinho para deixarem a sua opinião logo abaixo.

Se você não gosta de ler e acha que isso é inútil, por favor, deixe o seu comentário também. (Provavelmente não haverá comentários de alguém que não gosta de ler, certo?! Mas vai que rola?!)

Só quero deixar o meu último parecer: eu leio, você não!!! (sim, é idiota, mas não deixa de ser vantagem, ao menos pra mim!) :)







quinta-feira, 25 de junho de 2015

Cara Livro - Crítica Pura #1










Oi, eu sou dono de uma grande empresa. Sim, sou rico para caralho! Sou dono de uma enorme rede social em temas azuis e brancos onde todos criam suas contas. Geralmente são pessoas não tão afortunadas como eu, na verdade, são uns pobres mesmo. Mas, eu sou mais eu e não me importo com isso.

Bom, o que eu quero dizer nessa cartinha que estou enviando para lugar nenhum é: sabemos que todos vocês são idiotas, que todos vocês não são dignos de respeito, então, apenas me obedeçam e continuem utilizando minha linda rede social (que inclusive é uma das páginas mais pesadas de toda internet e você, cidadão que tem a internet lenta, geralmente 3G [seu pobre], ou um computador ruim demais, gasta horas esperando para poder acessar sua conta). Lembrem-se: é uma ordem!

Ah, já ia me esquecendo. Se você tem um grande projeto e quer divulgar aqui na minha rede, aconselho que faça o seguinte: primeiro você monta a sua página (só nisso eu já tento dificultar a sua vida), depois você começa a adicionar pessoas da sua lista de amigos (aqui eu tento dar uma sacaneada e não disponibilizo todos eles só para piorar as coisas. Não se culpem, são coisas de milionário sádico), em seguida eu vou ficar te mandando propostas para você pagar para que sua página seja divulgada (afinal, milionários sádicos sempre querem mais e mais dinheiro). Sim, farei isso todos os dias. 

Mas tem mais. Não importa o quanto você traga pessoas para a minha rede, o quanto você anuncie me pagando, o quanto você seja famoso ou famosa, o que eu sempre vou querer é o seu dinheiro, nada mais. Mesmo que você esteja contribuindo e me trazendo mais e mais pessoas (principalmente os analfabetos que dizem "mim adisiona aeh" [amo essa gente!]) eu continuarei lhe cobrando. Ah, e se a sua página tiver mais de não sei quantas pessoas curtindo, eu lhe cobrarei mesmo que você não queira, ou você me paga ou eu não deixarei ninguém mais curtir você!

Eu tenho muitas outras coisas para dizer sobre as minhas grandes ideias de como tomar o seu tempo e o seu dinheiro, deixá-lo puto, insatisfeito, mas, como um toque de Midas, mantê-lo aqui para todo o sempre!!! Mua há há há há (risada sinistra). Era isso, agora eu preciso ir, tenho uma grande reunião com outros idiotas, ops, acionistas num importante castelo de alguma outra família rica que eu ainda vou convencer a entrar na minha rede!

Abraços do tio Mark!




terça-feira, 9 de junho de 2015

Conciso #5 - O reconhecimento que buscamos!







Sim, buscamos sempre a atenção do outrem, você também faz isso, não sabia?

Agora me pergunto, por quê? Por que essa necessidade de ser visto, apreciado, amado, querido? Em qual gene isso está localizado? Por que as pessoas não se contentam com suas vidas de maneira simples e desproposital? O que existe de bom em se buscar o reconhecimento? Pra quê?

É claro que todos nós, ao menos um dia de nossas vidas, já buscamos um reconhecimento, uma atenção para nós mesmos. Eu tento evitar isso, mas me pego sendo um bobalhão querendo reconhecimento. Quando me vejo assim, tento brecar os meus instintos. Tento parar essa necessidade em mim porque não acredito que isso seja de alguma forma benéfico. Não estou preocupado com ego nem nada disso, só não quero depender de mais banalidades. 

Eu tenho motivos fortes para seguir adiante porque acredito que deva. Então não quero ficar mendigando (acho que esse é o pior e melhor termo para isso) atenção de ninguém. Mas parece ser algo bem contraditório esse negócio de não querer ser bajulado, visto, lido e fazer alguma coisa como um blog ou tocar em um show para muitas pessoas. Acredito que exista um tênue diferença entre fazer porque gosta e para ser visto. Saber essa diferença é uma tarefa difícil, pois é um linha muito singular. No fundo sempre buscaremos reconhecimento de alguma forma, mas eu resolvi dar um basta nisso! (Ou não!?)

Não estou sendo hipócrita, só não quero mais pedir para ser lido, nem para ser ouvido. Acho que, se o que eu faço presta, esse algo será apreciado por alguém, eventualmente. Também não vou ser dissuasivo e deixar de divulgar-me, mas serei mais contido, sem buscar convencer ninguém a alguma coisa ou dizer: "Olha, eu tenho uma banda, venha me ouvir..." ou "Eu escrevo, tenho um blog, quer ler?"

Acredito que estou velho demais para isso, mas a verdade é que eu tenho que trabalhar e sobreviver de arte... aí, você já viu, né?!. Melhor dar linha nos meus projetos e alcançar as coisas com devida cautela. Nada de esbanjar minhas ideias, apenas expressá-las...


Em palavras e sons estarão os meus anseios.



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Sabe o conhecimento? Jogue ele no LIXO!




Pode parar de ler agora se você não quer soletrar palavrões. Não precisa continuar se você tá pouco se fodendo em aprender sempre mais e, de preferência, todos os dias. Saia imediatamente se você é meu amigo(a) e não quer ser ofendido(a)!

A bagaça é a seguinte: vou escrever tudo com muitas gírias e palavrões para que um cérebro padrão de baixíssima capacidade possa almejar entender! Nada de textos ornamentados. Isso aqui é a porra de um desabafo. Uma frustração que me acompanha há alguns anos (e não é "há anos atrás", débil, isso é uma redundância, um pleonasmo!). Uma coisa que eu tenho que fazer por mim e por mais ninguém.

Vamos aos fatos: 

 1 - você aluno, é, você, que sempre desprezou o que eu te ensinei, quero que você reflita sobre isso: "e se o que você soubesse fosse desprezado. E se o que você estudou anos e praticou por toda vida fosse largado de lado, porque não é uma coisa útil pra ninguém?" Você acha que música não serve pra nada? Que ela não é importante?

Pois eu vou te dar a real: você é que não serve para a música! Caia fora! Respeitem meus anos de estudos e horas diárias de prática! Respeitem o meu tempo! Eu podia estar lendo, escrevendo, aprendendo, praticando, ao invés de ficar te esperando quando você decide matar uma aula! Entenderam?!  
   


 2 - agora você, jumento analfabeto e ruminante, é, você que não sabe escrever duas linhas sem errar todas as três! Você é o pior que podia existir na humanidade. Você é tão burro que não conseguirá jamais escrever certo. E você é ainda muito mais burro, porque não quer aprender de jeito nenhum! 

Se você acha que estou exagerando, responda: por que é que vc ainda não aprendeu a diferença entre "mais" e "mas", por exemplo? Eu te respondo: porque você é um lixo de ser humano, uma mula disfarçada de preguiçoso(a), você é o resto dos restos de uma sociedade desprovida de conhecimento. Você não merece a internet, você não merece um livro, você não merece nem uma bula de remédio, porque você é uma anta e não sabe aprender com nada disso! 



 3 - Pra todos vocês que acham que estar numa rede social e exibir a sua incompetência perante milhares de usuários vai te isentar de ser conhecido como mais um tapado acéfalo, eu digo: MORRA! 



Eu não suporto mais a burrice! Eu não aguento mais a falta de vontade de aprender desse bando de safados! Eu não consigo mais ver um monte de energúmenos justificando (ou pior ainda, aceitando seus erros: "fodasseh ki tah herado, mim incina a iscrevee naum qui eeeu escrevu du geito kqi eeu kereh") Cambada de jumento! 

Espero que vocês sofram por suas burrices por toda vida! Vocês têm que ter plena certeza de que vocês têm tudo ao seu dispor para aprender e melhorar, mas vocês não quiseram e, por esse motivo, devem pagar por isso!

Vocês ficam discutindo política e a política está pouco se fodendo (e é fodendo, com "o", bando de jumento, não é com U, não, porra!), porque eles sabem que para manipular a massa o melhor é que vocês sejam todos burros mesmo! 

O poder está com quem possuí o conhecimento, não está com quem rebola até o chão! Sua bunda vai cair, o seu pau não vai mais subir e o que lhes restaria seria o caralho do cérebro, mas este atrofiou-se por falta de uso! 

To de saco cheio de todo mundo e quero que todos vão para a puta... Eu sempre fui a favor de ensinar e ajudar, mas eu estou me cagando pra vocês e pra suas dificuldades e vontades. 

Quero pegar o próximo que falar assim: "ai, eu adoro música, sempre quis aprender!" MENTIRA! Se quisesse, você já saberia ou já estaria aprendendo, repito: vocês não merecem a música, vocês não merecem a língua portuguesa. 

Vocês, seus trouxas, merecem as novelas, os telejornais, a merda do futebol e desgraça do funk, porque cada um de vocês deve tomar no seu respectivo cu! (viu, mula, cu não tem acento, jegue!)

Se quiser aprender alguma coisa, pague adiantado que eu te ensinarei,  só o mínimo necessário (como fazem com vocês todos os dias e você sequer percebe). Vou rir da cara de todo mundo. Ajudar pra quê? Pra quê me importar? 

E isso é o meu desabafo amenizado, desculpem-me meus amigos e as pessoas que respeitam o meu esforço, mas para todo o resto: vão se foder!!!!



No próximo post voltaremos com nossa programação normal, sem palavrões e apelações! Grato, o ser mais puto dessa casa!



sexta-feira, 15 de maio de 2015

Conciso #4 - Espaço interno







Alguém aqui já parou para refletir sobre o espaço? Não, não estou falando daquele que está distante, daquele lá fora, longe daqui (como o da foto), estou falando do espaço que existe em todos nós, não o físico, mas o sentimental/espiritual. Você não acredita que existe um espaço vazio dentro de você? Experimente então passar cinco minutos sem pensar em nada, sem dizer nada, apenas consigo mesmo(a). 

E aí, fácil? Bom, se você tentou (como eu venho tentando), devo acreditar que sua mente te levou para N lugares, certo? (desculpe se não aconteceu com você, deves ser  um(a) iluminado(a)) Por que não conseguimos sossegar a mente e não pensarmos em nada?

Acredito que espaço que não nos é preenchido (na maioria dos Seres, lembre-se bem) seja o grande responsável pelo nosso descontrole acerca de não conseguirmos silenciar a mente. Por quê? Por que não conseguimos controlar nossos pensamentos? 

Você já se deu conta de que o seu pensamento controla você? Vivemos grande parte de nosso dia lembrando do passado e imaginando o futuro, mas raramente pensamos no presente. Você se entristece se pensa em algo triste e sorri quando lembra de alguma coisa engraçada. Por quê? 

Resultado de um espaço (por menor que seja) dentro de todos nós. E o quê deveria estar ocupando esse espaço? Deus? Fé? A divindade, seja ela qual for? Eu não penso assim, acredito que esse espaço que tanto nos falta seja a falta de apenas uma única coisa: nós mesmos!

Provo! Se você deseja um bem material e o consegue, logo você desejará outro. Se é um bem sentimental, acontecerá a mesma coisa. Se é um objetivo, logo você colocará outro no lugar. E assim por diante com qualquer outra coisa. O que fazem os grandes meditadores do planeta? Encontram-se e sossegam suas mentes. 

Não, não me considero um ser espiritual. Tenho todos os meus defeitos e falhas humanas. Sou como a grande maioria. Por que escrevi esse texto? Porque sinto paz quando estou comigo mesmo, quer dizer, quando me dou conta disso. São tão breves e raros esses momentos, que não sei descrever ao certo o que se passa. Mas sei que, se existe um caminho de "sossego", este é ele. 

Medite. Faça o que lhe for mais palatável, mas não busque isso fora de você, nem em alguém, nem em algo divino. Precisamos e sempre precisaremos de nós mesmos. E você pode até achar que é bobagem, que é uma idiotice. Pode buscar onde for e pedir a quem for, mas você só encontrará você em si mesmo(a).

Termino com uma frase que eu li em algum lugar desse vasto mundo que é a internet:

Tentei fugir de mim, mas, pra onde eu ia, eu estava!


Think about!



quarta-feira, 6 de maio de 2015

Sobre resenhas e críticas literárias











O que me levou a escrever esse texto foram duas coisas: a falta de entendimento da palavra resenha e o livre direito de escrever o quê e como eu quiser.

Calma lá, não estou sendo grosseiro, embora a frase acima possa sugerir isso. A palavra resenha, em seu significado nos dicionários, remete basicamente a uma outra palavra: resumo. Mas não é bem por aí.

Você, ao terminar de ler um livro, quer fazer uma resenha? Ok! O quê e como fazer então? Simples, diga em suas próprias palavras o que achou, destaque alguma informação importante, fale sobre o que é aquele livro e etc. Certo? Certo! Mas não é bem isso o que acontece. O que eu ando lendo e vendo por aí na internet é uma quantidade enorme de resumos. O que isso quer dizer? Quer dizer que é como se eu estivesse lendo resumidamente o livro novamente. Não é esse o trabalho da resenha. Resenha é a livre interpretação pessoal acerca de um determinado texto. Traduzindo, a opinião de cada um sobre aquele material lido (ou assistido, ouvido e etc.). Você não tem que dizer tudo que tem dentro do livro e sim seu sentimento e entendimento sobre ele.

Já vi blogs com resumos completos de livros com o título de "resenha". Não! Isso não está certo. Resenhas são opiniões críticas, meramente isso. Devemos analisar a escrita do autor, o enredo, seus personagens, a fluidez ou não da história entre tantas outras coisas, mas tudo deve ser dito em suas próprias palavras, com uma crítica (positiva ou negativa) baseada no seu prévio conhecimento sobre o assunto. Não quero ler resenhas de livros para saber a sua história, isso eu descubro lendo a parte de atrás do livro ou suas orelhas. Entenderam? 

Atenha-se a esse fato: RESENHA NÃO É A MESMA COISA QUE RESUMO.

Outra coisa muito importante sobre a resenha. É preciso ter senso crítico sobre uma obra. Você não precisa ser uma sumidade no assunto para dar o seu parecer sobre alguma coisa. Mas você também não pode deixar de lado informações prévias que você carrega consigo das muitas outras leituras e estudos que fez. É importante falar criticamente sobre um texto para construir uma resenha.

Aqui entra a segunda coisa que eu queria dizer. Eu não trabalho para ninguém e não tenho que seguir fórmulas exatas para construir a minha opinião a respeito de alguma coisa que li. Sigo sim alguns padrões para compor uma resenha, pois resenha é resenha e não a porcaria de um resumo (que fique bem claro). Uma das coisas que me incomoda profundamente é ser brando e suave com alguma coisa que lhe desagrada. Se eu ler um livro bosta (como o Mago Aprendiz, por exemplo) eu não vou medir palavras para dizer que aquilo não presta. (Isso não quer dizer que eu vou xingar o livro, só reclamar da falta de bom senso. Na maioria das vezes...).

A crítica aqui é muito importante. Vou contar um caso curto. 

Eu tenho uma amiga leitora que muito mais do que eu, que já leu muito mais do que eu e que, provavelmente, tem muito mais conhecimento do que eu. Essa minha amiga leu a resenha que eu fiz do livro citado acima e discordou de mim drasticamente. Ok! Até aí tudo certo. Mas quando comecei a argumentar com ela sobre o assunto ela se irritou e defendeu avidamente o autor e sua obra. Fiquei pasmo, pois saber (porque a conheço há muitos anos) que uma pessoa que já leu tantas ótimas obras de tantos ótimos autores simplesmente desconsidera todo seu conhecimento prévio (sua capacidade crítica) para vigorosamente proteger um livro tão mal escrito como o mencionado.

Vou usar a Música como exemplo, pois é uma das áreas que mais domino. Se eu gosto da banda X por n motivos, isso não descarta a probabilidade de eu não gostar de algum dos seus trabalhos. Minha autoformação musical me dá capacidade de saber quando a tão amada banda faz alguma coisa ruim. Nem tudo é unânime. Não estou dizendo para ninguém concordar comigo em nada do que eu falo ou escrevo, mas é essencial que você apresente argumentos para refutar os meus, para termos um diálogo sadio e aprendermos um com o outro. 

Isso tudo vale para uma resenha, pois quando faço uma, uso o meu prévio conhecimento literário para discorrer sobre aquele assunto, sendo crítico, no sentido de fazer análises embasadas em informações e conhecimentos. Agora, se você ama irrevogavelmente Crepúsculo, 50 tons de cinza e Jogos vorazes, você provavelmente caiu no blog errado. Fuja daqui correndo!





sábado, 2 de maio de 2015

Conciso #3 - Problemas em ser corrigido





Quando você escreve ou fala alguma coisa errada e alguém que está por perto lhe corrige, como é que você reage? Você fica incomodado? Você se sente tolo por ter errado? Você não se importa e nem presta atenção na correção? Você ignora ou fica agressivo e aponta os erros daquela outra pessoa? Ou você, como eu, fica extremamente agradecido pela correção?

Não dando muita importância para aqueles que te chamam de burro ou lhe corrigem com certa brutalidade, ser corrigido é, a meu ver, uma boa chance de consertar algum erro persistente na fala ou escrita, ou mesmo até um pequeno deslize. Quem nunca escreveu ou disse alguma coisa errada na vida? Quem nunca vacilou em alguma regrinha ortográfica que "passou batido" pela sua correção e foi-lhe apontada por um amigo atento? 

Não sei vocês, mas eu não vejo problema nenhum em ser corrigido. Na verdade eu até prefiro. É muito melhor ser corrigido do que ter o erro deixado permanentemente esquecido no texto, ou repetido diversas vezes por toda a vida. Estamos sempre aprendendo. Quanto mais escrevemos ou falamos, mais vícios vão sendo criados e por que não se viciar da forma correta?

Eu escrevo sempre, praticamente todos os dias, e é óbvio que alguma coisa eu vou deixar passar. Meus olhos não identificam meus próprios erros facilmente. Eu reviso todos os meus textos antes de postá-los. Leio-os de três a cinco vezes antes de publicá-los no blog. Pesquiso palavras e regras gramaticais que estou com dúvida, mas mesmo assim alguma coisa me escapa.

Eu penso assim; quando alguém me corrige, eu agradeço, faço a correção e fico mais atento àquele tipo de erro. Muitas vezes o erro é apenas um vacilo de digitação, como deixar um "S" de fora de um plural. Às vezes eu como uma letra e às vezes eu erro feio mesmo. O importante é que não tenhamos medo de errar, muito menos de sermos corrigidos. Eu acho válida qualquer correção e incentivo as pessoas a me corrigirem.

Entretanto, conheço alguns poucos zilhões de pessoas que detestam correções e estas são as que mais cometem erros. Não estou falando aqui das pessoas que têm pouca escolaridade ou pessoas simples com seus trejeitos e regionalismos. Estou falando das pessoas que sabem que escrevem e falam errado ou que nunca aprendem nada com os seus próprios erros.

Eu aprovo a correção, acho-a válida e producente e faço questão de que as pessoas me ajudem a melhorar. E você, gosta de ser corrigido? Se incomoda com isso? Qual a sua opinião?



quinta-feira, 30 de abril de 2015

Conciso #2 - Pesquisar



Um dos ícones de pesquisa.


Pesquisar não custa nada, certo? Então por que é que tantas pessoas não sabem do que falam, não sabem o que dizem e, mesmo assim, afirmam coisas como se fossem uma verdade? Ou pior ainda, descobrem que estão erradas e continuam impondo sua ignorância. Por que tantas pessoas escrevem tão errado? E por que continuam escrevendo errado? Por que divulgam coisas absurdas e fazem comentários esdrúxulos? Pesquisar não custa absolutamente nada mesmo, basta apenas criar este saudável hábito.

Qual a vantagem do mundo moderno? A internet! E se você está lendo isso é porque está navegando por ela. Então, qual a dificuldade de transformar a pesquisa numa rotina cotidiana?

Antigamente, no meu tempo e também antes dele, pesquisar era, certamente, muito trabalhoso. Nos meus tempos de escola eu tinha que procurar tudo na Barsa, no dicionário, jornais, revistas e, quando não achava a informação, tinha que ir para uma biblioteca procurar por ela. 

Graças ao advento da internet, sua vida está cerca de 1000% mais fácil, mas... como diz o ditado reverso: "Pra quê facilitar se podemos complicar?", as pessoas estão simplesmente abandonando a coerência. A preguiça (para não dizer incompetência) está tomando a humanidade. Já dei exemplos de ignorância no meu texto "Corrente de Andrômeda!" onde falo das tão chatas correntes que lhe mandam sem ao menos pensarem se aquilo é verdade (claro que não é). Eis o link do texto: http://pedrodelavia.blogspot.com.br/2015/02/corrente-de-andromeda.html.

Acredito que, se você é um curioso(a), assim como eu, deve estar sempre pesquisando e se informando, então sinta-se feliz, você está salvo(a) e faz parte de uma minoria. Continue assim! Mas se você está lendo isso e está discordando de mim (ou até mesmo com raiva do que estou dizendo), então esse texto foi feito para você. O objetivo aqui não é criticar, é apenas informar. 

Quantas pessoas nós conhecemos que não possuem uma formação ou graduação? Quantas destas são eruditas ou ao menos esforçadas? Quantas destas últimas procuram aprender cada vez mais? O mundo tem salvação, chama-se educação. Não espere ninguém fazer isso por você, pois "você já tem a faca e o queijo na mão", então eduque-se, instrua-se, torne-se alguém melhor! Saber nunca será demais!



terça-feira, 28 de abril de 2015

Conciso #1 - Leitura

Então surgiu essa ideia e pensei nesse título porque aqui só vou falar de coisa rápida. Aceito opiniões e sugestões.


"Leitura" do pintor brasileiro Almeida Júnior.



Por que as pessoas têm preguiça de ler? Se você ainda está pensando numa resposta, pare! Não acredito que as pessoas tenham realmente uma preguiça. Vou explicar meu pensamento.

Se o grande lance da internet são as redes sociais e nelas as informações (leia-se fofocas) são escritas, como é que podemos afirmar que as pessoas não leem? Os usuários passam horas navegando, postando, curtindo, compartilhando e comentando coisas. Sim, estão lendo. Então, por que é que as pessoas se auto proclamam preguiçosos leitores? Qual o sentido disso? 

Acredito que essas pessoas desconheçam suas capacidades, mas também acredito que o tempo de concentração seja ínfimo. São pequenos levantes de bravura, chamas que se acendem e se apagam rapidamente. Será que somos treinados e programados a retermos nossa atenção somente por breves instantes? Eu acredito que não, e você?