terça-feira, 5 de maio de 2015

Dia de treinamento



Não, não estou falando do famoso filme homônimo! Resolvi dar esse título a esse texto para abordar a manhã exaustiva de hoje. Depois de muito tempo parado eu voltei a treinar (logo explico). Não sei quanto tempo durou exatamente toda aquela atividade física, mas acredito que a dor (que inclusive estou sentindo agora) se prolongará por muitos dias.

Não sou um desportista nato, não gosto de futebol (como a maioria dos brasileiros afirma gostar), não gosto de automobilismo, não gosto de esportes que envolvam uma bola, quadra, campo, entre outras coisas comuns a esses esportes. Mas sou interessado e praticante (não obstinado) das artes marciais. E, dentre todas as conhecidas e desconhecidas, a que eu mais admiro é o Kung Fu. Tanto por sua arte (e bota arte nisso), como por toda sua filosofia e demais benefícios que essa "luta" nos traz.

Tudo começou há muito tempo, lá pelos meus dezesseis anos, quando treinei pela primeira vez. Foi um amor à primeira vista. Mas é uma história longa demais para ser contada aqui. O que acontece é que eu nunca fui muito assíduo, mas, em contra partida, sempre fui muito perfeccionista, o que sempre me ajudou a decorar muitas coisas e a lembrar de muitas delas durante todos esses anos nesse vai e vem.

Tudo isso eu disse para simplesmente divagar sobre um dia atípico, onde acordei cedo (coisa rara, mas se tornando frequente), treinei pesado (com certeza também uma coisa rara) e voltei dolorido. Diria que o dia de hoje renovou uma experiência saudável que agora pretendo oficializar como constante. Treinei com novos colegas e também um novo professor (excelente pessoa e extremamente didático), criei novas expectativas, novas metas, novos objetivos, enfim, tudo foi renovado (até a dor). Um dia de treino novinho em folha de uma arte milenar e tradicional.

Eu me conheço bem, só me afasto dessa arte quando o tempo (ou grana) ficam escassos. Pretendo levar adiante, seriamente, aprofundar nos ensinamentos e melhorar, principalmente, a saúde. Não sou velho o suficiente, mas também não sou mais aquele rapazinho de dezesseis anos que, se tivesse levado a sério o treinamento desde o começo, hoje seria mestre. Mas me contento com o status de discípulo, pois já estou farto de ser um mero aluno inconstante.


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