Decidi escrever sobre esse assunto no intuito de ajudar algumas pessoas que me perguntam como fazer isso. Não sou um exímio escritor, tampouco alguém com a bagagem necessária para tal desafio, mas, pelo pouco que conheço e estudo, creio que vou poder esclarecer algumas coisas. Vou tentar ser rápido e direto e fazer um texto sucinto e coerente. Vamos a ele:
- Ler para escrever:
Parece bobagem dizer isso, mas quem lê muito escreve melhor! Verdade? Nem sempre. Ler bastante está diretamente ligado a escrever bem, mas o que acontece com frequência é que as pessoas leem despretensiosamente na maioria das vezes. Para aprendermos com a leitura precisamos de alguma atenção, como por exemplo: devemos reparar na estrutura do texto, como ele está escrito, como o autor expressa suas ideias, como a pontuação é utilizada, a forma correta do emprego das palavras, a ortografia, enfim, tudo que for necessário para se escrever melhor. Resumindo, não adianta só ler, mas aprender com o que se está lendo.
- Menos é mais:
Objetividade! Aprendi isso com muitos erros. Escrevia textos longos, sem muita (ou nenhuma) estrutura, com frases longas e até ininteligíveis. Às vezes ainda faço isso por pura distração ou empolgação. Textos com frases curtas ajudam no entendimento. Parágrafos curtos também são uma ótima ferramenta, pois deixam o texto mais limpo e menos cansativo. As ideias devem ser concisas, diretas e, de preferência, precisas. Temos de ficar atentos para conseguirmos transmitir o que queremos sem muitos rodeios.
- O pai dos burros:
Esse era o nome que meu pai dava para o dicionário. Hoje, alguns dizem isso do Google também. Infelizmente, vejo isso acontecer o tempo todo: as pessoas, em sua maioria, não fazem mais o uso dessa ferramenta. E dicionário sempre foi - e continuará sendo - indispensável para se escrever bem. Agora mesmo estou com um desses dicionários online aberto em outra aba. O meu léxico físico tem o corte dianteiro tremendamente puído de tanto uso. Vou contar uma coisa que, juro, é verdade: não há um só dia que eu não olhe ao menos uma palavra nele. Não estou me vangloriando disso, estou é incentivando. Consultá-lo regularmente nos ajuda, não só a descobrir o significado das palavras e a forma correta de se grafá-las, como também a encontrar sinônimos para não ficarmos repetindo os vocábulos. Quanto mais fizermos uso do famoso "pai dos burros", mais aptos estaremos para escrevermos melhor.
- Rascunho primeiro:
Acredito que essa seja uma das melhores dicas desse texto. Fazer anotações previas do assunto a ser tratado é "uma mão na roda". Escrever poucas palavras-chave - numa folha qualquer - ajuda a clarear as ideias e a montar um esquema com o quê deve ser abordado; com início, meio e fim. Anote também qualquer coisa que pensar quando fizer o seu rascunho para não perder aquela informação que poderá ser importante. Isso fará uma enorme diferença na hora de "botar a mão na massa".
- Conclusão e revisão:
Não se esqueça de dar um fim para o seu texto, concluí-lo de forma justa. Tente sempre pontuar a ideia principal na conclusão, aqui é o lugar para se fazer isso. Tendo dito tudo aquilo que quis dizer, passe para a próxima fase: revise. Leia-o integralmente. Primeiro, faça uma leitura para saber se tudo está como desejou que estivesse; segundo, faça uma nova leitura, só que agora mais minuciosa, em busca de erros ortográficos, letras faltando ou sobrando, erros de concordância, pontuação e etc. É fundamental que revisemos o que escrevemos e, se possível for, pedirmos a ajuda de um outro leitor, um amigo disposto a "te dar uns toques".
O assunto é muito extenso e as dicas são inúmeras. Esse texto foi apenas uma pincelada inicial, pretendo fazer outros sobre o mesmo assunto a fim de continuar auxiliando aqueles que têm alguma dificuldade para produzi-los. Vou especular outros temas relacionados também, como gêneros e formas. Lembrando que esses são métodos que eu aplico para mim mesmo, coisas que, eu acredito, poderão te ajudar.
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